terça-feira, 27 de maio de 2014

A Transmissão

A Transmissão
ID: 144.026.207.048 –  583 שידור חי

“E lá estava ele! Seu corpo em posição yogi levitava apoiado nos galhos da árvore luminosa. Seus lábios sussurravam palavras místicas e enquanto os frutos da "Etz ta'alumot" brilhavam como as 144.000 esposas do Senhor do universo e os escribas divinos, criaturas angélicas anotavam em folhas da tamareira celeste, os mistérios divinos que seus lábios sussurravam”. –

Palavras sobre Aruãna – O Jovem

Miron, o campo das palmeiras reluzentes – as Tomerim Mavriqim. Suas folhas contem as setenta esfinges reluzentes da Sabedoria codificados pelo Senhor do universo e escritos no antigo idioma dos mistérios, o Shab’ta. Miron é também conhecido por “Shadê Chochmat Nistar – O Campo da Sabedoria Oculta.
Em Aspar Galiúta – A Planície do Livro Revelado – acima de Miron, sob a luz de dPavonis[1] a principal nesta formação estelar, chamada pelos antigos de Constelação do Ninho do Pássaro[2], dentro do Hall da Meditação, a câmara interna de Pádma Sharon[3], a caverna onde se encontra a “Shoshanat Hit’Orerút[4]”, ali estavam por reunirem-se todos os cabeças das treze tribos dos Filhos de Éber para o “Netiná Yibur há’Neshamá – cujo significado é “Doação Transmitida da Neshamá” – o ritual secreto onde a centelha da vida de um dos sábios antigos da tradição mística do deserto que fora conservada em uma lâmpada especial dentro do Heichal há’Shidur - Salão da Transmissão, é doada para o corpo de um dos jovens iniciados e especialmente para aquele que adquiriu mérito para receber a faísca divina de um sábio.
Uma câmara secreta em Aspar Galiúta esconde Setenta e duas lâmpadas místicas que entesouram as almas divinas dos Sábios antigos, um mistério contemplado somente por poucos seres nos cinco mil anos do governo de Ayyub. O salão da transmissão fica em uma parede rochosa na muralha sul da cordilheira de Miron. Um longo corredor conduz à câmara principal onde as Lâmpadas estão entesouradas. São na verdade seis câmaras contendo cada uma doze lâmpadas com as almas dos sábios antigos. Seis sentinelas divinas guardam as entradas das câmaras e somente os iniciados com lév tahór tem permissão de passar pela tara’aot e adentrarem nas câmaras principais.
O ritual da transmissão é também conhecido como “Shidür há’Neshamá” e por vezes “Shidür Chay – A transmissão da Vida”. A luz de Tzzipori, a quarta estrela de Pavonis havia apontando aquele que seria o receptor no dia do seu nascimento, e assim a criança fora educada desde tenra idade nas trinta e duas sendas místicas sendo preparada para este Ay’ad[5].
Diferente dos mazalot – os destinos impostos pelas influencias zodiacais das constelações aos seres do universo, um Ay’ad é um destino conhecido, desperto na alma do sábio através da jornada pelo “Ésser Mudrachut Livenut Qadushot – O Corredor dos Doze Pavimentos sagrados[6]” durante a qual ele recebe instrução divina dos Doze Reis. Uma litânia[7] poética é dita pelo estudante dos mistérios:

“Omm - Jordanearei pelo Ésser shenim Mudrachot Livenut Qadushot – Omm - O Corredor dos Doze Pavimentos Sagrados e instruído serei pelos Doze Reis e serei Sábio - Omm”.

Todos os filhos de Éber viriam para celebrar este momento e o vale ficaria repleto de milhares de pessoas como os pensamentos jamais poderiam enumerar. Doze das treze tribos já haviam chegado e a única ainda ausente era a nona o que se fazia notar pela ausência do nono matê[8]. O povo armara suas tendas na planície de Aspar Galiúta. À noite, lamparinas a óleo de q’namon impregnariam o ar com o aroma do conhecimento, fogueiras rodeadas por danças circulares e revelações da Sabedoria ao som de instrumentos e cantos conferiram uma beleza particularmente esotérica ao vale.
A lâmpada mística fabricada por uma das encarnações de Dipamkara Vedas contendo uma centelha de Gamma Leonis[9] já fora retirada do Heichal há’Shidur e colocada no antigo altar dentro da Câmara interna. A própria tara’a, a sentinela da quinta câmara onde a lâmpada estava entesourada a trouxera. Tudo estava preparando para a Transmissão.


A Jornada

Setenta dias haviam decorrido deste que a 9ª tribo houvera saído de Bit Alah’aya, a Casa dos Deuses. Encontravam-se agora em Harij onde os Engenheiros celestes estacionaram sobre flutuação antigravitacional, as gigantescas Pedras de Gauriil Ishliha – o Arcanjo Gabriel – nas quais os mistérios das constelações foram escritos incluindo o seu número de estrelas. Estas doze megalíticas pedras chamadas de Pilares das Constelações erguem-se a onze mil metros fascinando a todos que as contemplam e devido a este mistério profundo o lugar foi apelidado de “Omeq há’Qabaláh – O Vale da Recepção”. Trazidas por cada um dos doze príncipes de doze asas do espaço profundo de cada uma das doze mazalot para serem um mistério revelado aos despertos, foram postas neste lugar há setenta e dois mil anos. São como gigantescas montanhas e uma alusão permanente aos pensamentos elevados e por esta razão os filhos de Éber as nomearam “Esser shenim há’Harim Hirhurim há’Sodot – As doze montanhas dos pensamentos sobre mistérios divinos”. Os habitantes do local as apelidaram de “Fundamentos do Universo[10]”.
Fontes de água luminosa chamadas “Acqua Luminae” na língua dos imigrantes e de “Mayim Zoharim” no idioma de Éber, fluem das gigantes pedras flutuantes abaixo, migrando como cachoeiras brilhantes azuis e sendo juntadas nas miqeva’ot – as doze piscinas ritualísticas – escavadas pelos Príncipes celestes por ocasião na qual transportaram as pedras.
Ao redor das Pedras de Gauriil flutuam as rusticas residências dos habitantes de Harij[11] também conhecido por “O vale do horizonte distante”, uma alusão ao lugar onde o futuro pode ser contemplado. Escavadas em rochas levitadas que foram capturadas pela gravitação angélica das gigantes montanhas, as moradias dos residentes de Harij tornam ainda mais bela e mística a paisagem. Sete vezes a cada ano os rituais de Aur preenchem o local e a atmosfera com cantos e alegres poesias. Transmitem os habitantes do lugar, através de tradição gravadas em músicas e poemas, que, uma vez a cada mil duzentos e sessenta e seis anos, um dos príncipes celestes de doze asas desce à região trazendo em suas plumas seis novos espíritos que serão presenteados ao “Livinat Spin’Ot[12] – os nascidos sem alma[13]”, doze crianças geradas sem centelhas para serem encarnações dos anjos. Seus espíritos são faíscas das almas dos Engenheiros celestes e são doadas por eles uma vez a cada vinte e dois séculos e meio. Estas crianças serão os “shaerei kochavim – os Portões Estelares” através dos quais a luz da Sabedoria dos Anjos se manifestaria no universo.

“Sejamos uma vasilha aberta, preparada pelo oleiro divino para receber as águas puras da Sabedoria Celeste a fim de transmiti-las à humanidade”.
Invocação mística dos filhos de Harij

Os filhos do Vale do Horizonte Distante são também conhecidos por “Os Fabricantes de Cântaros” devido à arte na confecção destas vasilhas sagradas usadas nos rituais da Sabedoria de Qédem para colherem especificamente as águas luminosas.
O gigante planeta Sarim podia-se ver no horizonte vestidos pelas ananim kacholim – as nuvens azuis – exaltando, nas almas dos contempladores, os mistérios interiores.
Após cruzarem o “Vale de Harij”, todos os integrantes da caravana mística detiveram-se na Planície de Mishmar Aiyalon cujo significado é “A Sentinela do Campo das Gazelas”, pois nesta região habita a guardiã do Arco do Esplendor que da passagem para o corredor de Nahor Ni’Olam, onde ao ocaso do septuagésimo primeiro dia início do septuagésimo segundo, o universo se abriria para eles e todos contemplariam os mistérios celestes. Agora quase para completar-se o septuagésimo segundo dia, a caravana estava quase próxima ao destino estabelecido. Acampariam ao redor do Arco do Esplendor para contemplar as escrituras de Chatimá Malachit, a assinatura angélica do Cometa Yadësh, quando a belíssima chuva de meteoritos azuis elevaria os espíritos dos yogim[14]. O corredor de Nahor Ni’Olam fica a quarenta e dois quilômetros do Vale do Horizonte distante.
Passada a noite e a belíssima contemplação do Anjo Yadësh, a caravana colocou-se novamente a caminho. Assim que chegaram a Ni’Olam, os cantos de Qédem preencheram o canyon. Vozes uníssonas entonadas com beleza, uma invocação aos Engenheiros celestes, os quais acreditavam os nativos do Deserto, os transportariam dali à entrada de “Mish’kan Livnat há’Saphir – O Tabernáculo do Pavimento de Safira - 32 dias de viagem a frente e era uma tradição mística verdadeira. Logo que começaram a entoar a shirá, uma maravilhosa luz desceu dos céus acima das Pedras de Gauriil passando sobre a caravana que se encontrava dentro do canyon. Assim que cruzou acima do corredor, todos foram abduzidos e instantaneamente deixados em Miron. Penetraram o vale para se juntarem às demais doze tribos.
A câmara interna estava cheia. Sons diversos, burburinhos e sussurros que recitavam poeticamente orações sagradas, especialmente o “Evenim há’Briáh[15]”, preenchiam o ambiente. Ruídos dos xales de orações sendo enroupados, sons de páginas de livros rituais sendo viradas e um verdadeiro falatório sagrado, como uma canção mística, sequestraram o ar. O barulho de pederneiras sendo riscadas para acender nerot[16] diversas. Acesas as velas e lâmpadas suspensas seguiu-se o silêncio por longos 137 segundos. Os treze líderes das tribos dos habitantes do Deserto adentraram a câmara sob as vozes de cantos místicos e a recitação dos Nomes Divinos trazendo nas mãos colocada sobre uma tábua de safira bruta, não lapidada, a lâmpada mística que preservava a centelha de um dos mais antigos anciãos da tradição: Hayim Vital. O aroma de nataf que fluía de bastões de qetoret samim acesos no ambiente logo impregnou o ar causando profundas inspirações olfativas e elevando assim ainda mais os pensamentos.
A chispa sagrada do santo ancião sobre a qual sabiam ser uma centelha Gamma Leonis, estrela na constelação do Ari’zl, estava pronta para deixar seu receptáculo sagrado e entrar no jovem que houvera sido destinado para recebê-la.
O moço tinha a cabeça e o corpo cobertos por um xale bordado em shabtá, o idioma dos mistérios. Podiam-se ver apenas os fios prateados de suas longas zaqenot que reluziam sob a luz da Constelação do Ninho do Pássaro.
“Quando um sábio morre, sua Neshamá, que é uma fagulha estelar, retorna para o lugar de onde se originou, sua estrela natal” – declamou o orador, o encarregado de dar inicio ao ritual ao que o povo respondeu: - Permita-te o Eterno permanecer conosco para iluminar os nossos caminhos! – e continuaram com vozes uníssonas carregadas de emoção:

Siman le’Mashiach
“Um sinal do messias”
Eheyêh asher Eheyêh
“Serei o que Serei”
Gal ni’Olam
“Desvenda o invisível”
Megalêh há’Nistar
“Revela o Escondido”
Chacham, chacham, chacham ve’ód fa’am chacham
“Sábio, sábio, sábio e novamente sábio”.
Shidür ha’Neshamá
“Transmite a Neshamá”
Netinat há’Chayaáh
“Doa-nos a vida”
Chacham, chacham, chacham ve’ód fa’am chacham
“Sábio, sábio, sábio e novamente sábio”.
Gal ni’Olam
“Desvenda o invisível”
Megalêh há’Nistar
“Revela o Escondido”
Netinat há’Chayáh
“Doa-nos a vida”
Shidür há’Neshamá
“Transmite a Neshamá”

Os anciãos colocaram a tábua de safira sobre um meio altar feito de pedra de shocham no centro da câmara sob a luz de dPavôni que fluía pela abertura no teto sobre a cama de vozes que recitavam o poema da transmissão[17].
Um cântaro cheio com as águas colhidas das piscinas das cachoeiras formadas pelas quedas das Pedras de Gauriil, as Mayim Zoharim, fora trazido. Quarenta e duas lâmpadas místicas e setenta e duas velas acesas e introduzidas no Hall por dez meninas e doze meninos aguardavam o iniciado.
No centro do grande salão não natural e que fora escavado misticamente à frente do altar sobre o qual a lâmpada agora repousava, uma grande almofada fora colocada entre seis pequenos pilares de sessenta e seis amót de altura. Ali se sentaria o candidato para ser preparado sob a carruagem de preces sagradas e elevadas para a transmissão.
O requerente foi introduzido escoltado pelas dez meninas e pelos doze meninos já com suas quarenta e duas lâmpadas e as setenta e duas velas acesas iluminando misticamente o ambiente da caverna. O jovem Aruãna[18] tinha o corpo repleto de inscrições místicas e sagradas feitas com kufar lavan[19], uma escrita chamada Ora’ita[20] desenhada cuidadosamente com intensa kavanná por Tavish – o Escriba Sagrado.
Colocaram-no sobre a almofada entre os pilares e logo as meninas e meninos o cercaram com suas lâmpadas e velas acesas ao som das palavras do Poema da Transmissão que ainda permanecia sendo recitado.
Em sua mão esquerda o jovem possuía tatuado um belo aqrav cercado pelas inscrições místicas do Nome de 42 Otiót de forma secreta com as letras do Hallel de Dód[21] que desciam pelos seus dedos e subiam pelo antebraço. Mistérios divinos que somente o candidato conhecia.
- Sheni chaii – saudou o orador à centelha de Vital entesourada na lâmpada enquanto juntava as mãos à frente do coração, saudação esta cuja tradução é “segunda vida” e alude à segunda vida que seria concebida ao jovem Aruãna e que para ele literalmente seria como uma segunda vida.
- Ao término deste ritual da transmissão você não mais se chamará Aruãna, mas Arkun[22] será o seu novo nome – balbuciou o orador.
Vozes se ergueram em cantos sagrados preparando a atmosfera da caverna e as almas de todos os participantes deste ritual tão importante e requerido pela tradição, que um sábio doe sua alma para que, toda a sabedoria por ele penetrada seja mantida no mundo e o ilumine, pois, se um sábio morre e sua alma não for transmitida, o mundo seria coberto pelas trevas da ignorância. Sem revelar toda a sabedoria que penetrou durante sua vida, seria como se houvesse sido ateado fogo a uma biblioteca repleta de livros da sabedoria. Em razão deste mistério, as tribos receberam pela tradição a incumbência de preparar em cada geração um jovem para receber a alma de um sábio durante sua estação mística.
Dipamkara Vedas estava presente e para este ritual, pois fora uma de suas reencarnações que preparara uma lâmpada especial, uma vasilha mística para abrigar a alma do velho Vital e caso o jovem falha-se e não conseguisse absorver a centelha do Sábio em seu corpo ela seria devolvida ao seu receptáculo. Ela então seria entesourada nesta lâmpada especialmente construída pela alma do velho fabricante de candeeiros em gerações anteriores até que outro iniciado tivesse mérito para recebê-la.
A noite não era qualquer uma, fora esperada durante muitos anos até que uma conjunção planetária especial acontecesse entre Gamma Leonis e Tzedeq[23] criando uma Astra Portia[24]. Uma conjunção raríssima como esta acontece somente uma vez a cada 424 anos.
Os escribas do deserto estavam presentes para anotar o acontecimento. Músicos com seus místicos instrumentos acompanhavam as vozes que recitavam as bênçãos e invocavam os Nomes Divinos.

A Árvore Da Iluminação

Numa câmara secreta que se encontra ao fundo da caverna está a Etz Tal ha’bahir – A Árvore da Iluminação - e assim que o ritual da transmissão fosse completado, a câmara seria aberta e o jovem seria conduzido até ela e lá dentro permaneceria durante noventa e dois dias até atingir o estado chamado “Goyim Galil – Nações Reveladas” quando todos os povos interiores do rapaz alcançariam total unidade e elevação sob a instrução da centelha de Vital agora em seu corpo. Este período seria de quatorze luas no ciclo lunar de Pála. Quando a terceira lua ascende em seu décimo quarto ciclo o povo a chama “Dor va’Dor[25].
A Acqua Luminae - as Mayiim Zoharim[26] - foram trazidas em um cântaro especialmente confeccionado pelos habitantes de Harij para este propósito. O orador tomou-o e passou a recitar uma bênção no idioma de Éber: - “Baruch atá Atiqa Qadishá, Elohênu melech há’Iaqumim, she’notzer mayim zoharim”. Após a benção, o oficiante cerimonial tomou o cântaro, o levou ao jovem candidato, deu-o em suas mãos e recitou: - Estas são as águas luminosas, as águas da Sabedoria, e todo aquele que delas beber, tornar-se-á um sábio. O jovem tomou o cantado nas mãos e tomou das águas luminosas.
- E para que a tradição não se perca e toda a sabedoria seja ocultada, esta centelha e com ela todo o conhecimento te é doada – disse o oficiante fitando nos olhos o jovem iniciado.
Seguiu-se o ritual. A lâmpada foi aberta quando o selo místico sobre ela fora quebrado e todos viram quando a centelha do velho Vital flutuou e transmigrou-se com sucesso para o jovem Aruãna.  Assim a Sabedoria foi mantida entre todas as tribos.
As canções místicas tomaram o ambiente da câmara e estenderam-se por todo o vale, e foram ouvidas por aldeias vizinhas sinalizando o sucesso da transmissão da alma do sábio Vital para o agora nomeado Arkun.
Duzentas e dezesseis sentinelas, as tara’aot de muitas Astria Portias desceram e iluminaram o vale inteiro com seus espíritos, tornando a noite única e magnificamente extraordinária.
Os mais elevados podiam ouvir o canto das estrelas, poesias solares entoadas pelas almas do homem celestial. Os escribas copiaram-na e os chefes das tribos a incluíram na tradição mística dos filhos de Éber.


Haia’Ël

"Haia'Ël - a Estrela Haÿffa - ascendeu, caminhando pelo Rio de Luz nos passos de ahavah (amor) iluminando os mundos de Carina e todos os seus habitantes com as Luzes do Nome Brilhante e com a Sabedoria dos 26.000 Anciãos da Compreensão cujas palavras podem ser ouvidas sob as sombras do Carvalho de Martin'Êtz nas noites em que Haia'Ël intensamente brilha. Ahhh... Haia'Ël - a Estrela Haÿffa - a caminhante no Rio de Luz. Estrelas menores vestem os seus belos pés que jornadeiam sobre a estrada de Ahavah. Os mundos ouvem a sua voz, quando os amantes da Sabedoria trilham as estradas de Shoshanat Darchá: "Conheço os passos daquele que andeja o Nativ do Amor. Haia'Ël - a Estrela Haÿffa".

Poema de Yeli'Ël, poeta místico do sistema planetário de Carina, sétimo mundo de Haÿffa - a  Estrela da Ascenção. - Crônicas de Qédem.



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[1] 4ª estrela na Constelação do Pavão
[2] Qan há’Tzipor
[3] Lótus de Saron
[4] Flor do Despertar – Nível de consciência de Iluminação, do Desperto.
[5] Destino, objetivo, finalidade.
[6] As doze permutações do Nome Divino
[7] Uma litania (ou ladainha) é uma forma de oração mística que consiste em uma série de preces feitas em estrutura responsiva.
[8] Cajado
[9] HIP 50.583
[10] Iesodót ha’Iaqum. Ensinaram os sábios que o valor numérico de Fundamentos do Universo é o mesmo de “Shaerei Biná” cujo significado é “Portais da Compreensão”.
[11] Horizonte
[12] Vasilhas de Liviná – Os receptáculos para as almas do Sétimo Céu, as mais elevadas do universo.
[13] Noled blí neshamot
[14] Um iogue, ioguim, yogi ou yogin (em Sânscrito: योगी yogini é uma forma feminina para o termo) é um termo que caracteriza os praticantes de yoga. Esta designação é mais usada para praticantes avançados. A palavra "yoga" em si - oriunda da raiz Sânscrita yuj ("unir") - é normalmente traduzida como "união" ou "integração" e pode ser entendida como a união com o Divino, ou integração do corpo, mente, e alma.
[15] Nome de D’us de 42 Letras
[16] Velas de cera de tamareira com o aroma de q’namon
[17] Shirat há’Shidur
[18] Literalmente “Arca”.
[19] Henna
[20] A Instrução Divina gravada em Shab’ta
[21] Hallel 119
[22] Literalmente “Antigo”. Nome dado àquele que, através do ritual da transmissão passará ser o promulgador da tradição mística e o líder da tribo.
[23] O planeta da Justiça
[24] Moéd: do hebraico “tempo fixado” um tempo específico, uma janela espiritual por onde a luz desce ao mundo físico. Do latim Astra Portia – Literalmente “Portão Estelar”.
[25] Geração a Geração
[26] Myrhvz Mym

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