A
Transmissão
ID:
144.026.207.048 – 583 שידור חי
“E
lá estava ele! Seu corpo em posição yogi levitava apoiado nos galhos da árvore
luminosa. Seus lábios sussurravam palavras místicas e enquanto os frutos da
"Etz ta'alumot" brilhavam como as 144.000 esposas do Senhor do
universo e os escribas divinos, criaturas angélicas anotavam em folhas da
tamareira celeste, os mistérios divinos que seus lábios sussurravam”. –
Palavras sobre Aruãna –
O Jovem
Miron, o campo das
palmeiras reluzentes – as Tomerim Mavriqim. Suas folhas contem as setenta
esfinges reluzentes da Sabedoria codificados pelo Senhor do universo e escritos
no antigo idioma dos mistérios, o Shab’ta. Miron é também conhecido por “Shadê
Chochmat Nistar – O Campo da Sabedoria Oculta.
Em Aspar Galiúta – A
Planície do Livro Revelado – acima de Miron, sob a luz de dPavonis[1] a principal nesta formação
estelar, chamada pelos antigos de Constelação do Ninho do Pássaro[2], dentro do Hall da
Meditação, a câmara interna de Pádma Sharon[3], a caverna onde se
encontra a “Shoshanat Hit’Orerút[4]”, ali estavam por
reunirem-se todos os cabeças das treze tribos dos Filhos de Éber para o “Netiná
Yibur há’Neshamá – cujo significado é “Doação Transmitida da Neshamá” – o
ritual secreto onde a centelha da vida de um dos sábios antigos da tradição
mística do deserto que fora conservada em uma lâmpada especial dentro do
Heichal há’Shidur - Salão da Transmissão, é doada para o corpo de um dos jovens
iniciados e especialmente para aquele que adquiriu mérito para receber a faísca
divina de um sábio.
Uma câmara secreta em
Aspar Galiúta esconde Setenta e duas lâmpadas místicas que entesouram as almas
divinas dos Sábios antigos, um mistério contemplado somente por poucos seres
nos cinco mil anos do governo de Ayyub. O salão da transmissão fica em uma
parede rochosa na muralha sul da cordilheira de Miron. Um longo corredor conduz
à câmara principal onde as Lâmpadas estão entesouradas. São na verdade seis
câmaras contendo cada uma doze lâmpadas com as almas dos sábios antigos. Seis
sentinelas divinas guardam as entradas das câmaras e somente os iniciados com
lév tahór tem permissão de passar pela tara’aot e adentrarem nas câmaras
principais.
O ritual da transmissão
é também conhecido como “Shidür há’Neshamá” e por vezes “Shidür Chay – A
transmissão da Vida”. A luz de Tzzipori, a quarta estrela de Pavonis havia
apontando aquele que seria o receptor no dia do seu nascimento, e assim a
criança fora educada desde tenra idade nas trinta e duas sendas místicas sendo
preparada para este Ay’ad[5].
Diferente dos mazalot –
os destinos impostos pelas influencias zodiacais das constelações aos seres do
universo, um Ay’ad é um destino conhecido, desperto na alma do sábio através da
jornada pelo “Ésser Mudrachut Livenut Qadushot – O Corredor dos Doze Pavimentos
sagrados[6]” durante a qual ele recebe
instrução divina dos Doze Reis. Uma litânia[7] poética é dita pelo
estudante dos mistérios:
“Omm - Jordanearei pelo Ésser shenim Mudrachot
Livenut Qadushot – Omm - O Corredor dos Doze Pavimentos Sagrados e instruído
serei pelos Doze Reis e serei Sábio - Omm”.
Todos os filhos de Éber
viriam para celebrar este momento e o vale ficaria repleto de milhares de
pessoas como os pensamentos jamais poderiam enumerar. Doze das treze tribos já
haviam chegado e a única ainda ausente era a nona o que se fazia notar pela
ausência do nono matê[8]. O povo armara suas tendas
na planície de Aspar Galiúta. À noite, lamparinas a óleo de q’namon
impregnariam o ar com o aroma do conhecimento, fogueiras rodeadas por danças
circulares e revelações da Sabedoria ao som de instrumentos e cantos conferiram
uma beleza particularmente esotérica ao vale.
A lâmpada mística
fabricada por uma das encarnações de Dipamkara Vedas contendo uma centelha de
Gamma Leonis[9]
já fora retirada do Heichal há’Shidur e colocada no antigo altar dentro da
Câmara interna. A própria tara’a, a sentinela da quinta câmara onde a lâmpada
estava entesourada a trouxera. Tudo estava preparando para a Transmissão.
A
Jornada
Setenta dias haviam
decorrido deste que a 9ª tribo houvera saído de Bit Alah’aya, a Casa dos
Deuses. Encontravam-se agora em Harij onde os Engenheiros celestes estacionaram
sobre flutuação antigravitacional, as gigantescas Pedras de Gauriil Ishliha – o
Arcanjo Gabriel – nas quais os mistérios das constelações foram escritos
incluindo o seu número de estrelas. Estas doze megalíticas pedras chamadas de
Pilares das Constelações erguem-se a onze mil metros fascinando a todos que as
contemplam e devido a este mistério profundo o lugar foi apelidado de “Omeq
há’Qabaláh – O Vale da Recepção”. Trazidas por cada um dos doze príncipes de
doze asas do espaço profundo de cada uma das doze mazalot para serem um
mistério revelado aos despertos, foram postas neste lugar há setenta e dois mil
anos. São como gigantescas montanhas e uma alusão permanente aos pensamentos
elevados e por esta razão os filhos de Éber as nomearam “Esser shenim há’Harim
Hirhurim há’Sodot – As doze montanhas dos pensamentos sobre mistérios divinos”.
Os habitantes do local as apelidaram de “Fundamentos do Universo[10]”.
Fontes de água luminosa
chamadas “Acqua Luminae” na língua dos imigrantes e de “Mayim Zoharim” no
idioma de Éber, fluem das gigantes pedras flutuantes abaixo, migrando como
cachoeiras brilhantes azuis e sendo juntadas nas miqeva’ot – as doze piscinas
ritualísticas – escavadas pelos Príncipes celestes por ocasião na qual
transportaram as pedras.
Ao redor das Pedras de
Gauriil flutuam as rusticas residências dos habitantes de Harij[11] também conhecido por “O
vale do horizonte distante”, uma alusão ao lugar onde o futuro pode ser
contemplado. Escavadas em rochas levitadas que foram capturadas pela gravitação
angélica das gigantes montanhas, as moradias dos residentes de Harij tornam
ainda mais bela e mística a paisagem. Sete vezes a cada ano os rituais de Aur
preenchem o local e a atmosfera com cantos e alegres poesias. Transmitem os
habitantes do lugar, através de tradição gravadas em músicas e poemas, que, uma
vez a cada mil duzentos e sessenta e seis anos, um dos príncipes celestes de
doze asas desce à região trazendo em suas plumas seis novos espíritos que serão
presenteados ao “Livinat Spin’Ot[12] – os nascidos sem alma[13]”, doze crianças geradas
sem centelhas para serem encarnações dos anjos. Seus espíritos são faíscas das
almas dos Engenheiros celestes e são doadas por eles uma vez a cada vinte e
dois séculos e meio. Estas crianças serão os “shaerei kochavim – os Portões
Estelares” através dos quais a luz da Sabedoria dos Anjos se manifestaria no
universo.
“Sejamos uma vasilha
aberta, preparada pelo oleiro divino para receber as águas puras da Sabedoria
Celeste a fim de transmiti-las à humanidade”.
Invocação mística dos
filhos de Harij
Os filhos do Vale do
Horizonte Distante são também conhecidos por “Os Fabricantes de Cântaros”
devido à arte na confecção destas vasilhas sagradas usadas nos rituais da
Sabedoria de Qédem para colherem especificamente as águas luminosas.
O gigante planeta Sarim
podia-se ver no horizonte vestidos pelas ananim kacholim – as nuvens azuis –
exaltando, nas almas dos contempladores, os mistérios interiores.
Após cruzarem o “Vale
de Harij”, todos os integrantes da caravana mística detiveram-se na Planície de
Mishmar Aiyalon cujo significado é “A Sentinela do Campo das Gazelas”, pois
nesta região habita a guardiã do Arco do Esplendor que da passagem para o
corredor de Nahor Ni’Olam, onde ao ocaso do septuagésimo primeiro dia início do
septuagésimo segundo, o universo se abriria para eles e todos contemplariam os
mistérios celestes. Agora quase para completar-se o septuagésimo segundo dia, a
caravana estava quase próxima ao destino estabelecido. Acampariam ao redor do
Arco do Esplendor para contemplar as escrituras de Chatimá Malachit, a
assinatura angélica do Cometa Yadësh, quando a belíssima chuva de meteoritos
azuis elevaria os espíritos dos yogim[14]. O corredor de Nahor
Ni’Olam fica a quarenta e dois quilômetros do Vale do Horizonte distante.
Passada a noite e a
belíssima contemplação do Anjo Yadësh, a caravana colocou-se novamente a
caminho. Assim que chegaram a Ni’Olam, os cantos de Qédem preencheram o canyon.
Vozes uníssonas entonadas com beleza, uma invocação aos Engenheiros celestes,
os quais acreditavam os nativos do Deserto, os transportariam dali à entrada de
“Mish’kan Livnat há’Saphir – O Tabernáculo do Pavimento de Safira - 32 dias de
viagem a frente e era uma tradição mística verdadeira. Logo que começaram a
entoar a shirá, uma maravilhosa luz desceu dos céus acima das Pedras de Gauriil
passando sobre a caravana que se encontrava dentro do canyon. Assim que cruzou
acima do corredor, todos foram abduzidos e instantaneamente deixados em Miron.
Penetraram o vale para se juntarem às demais doze tribos.
A câmara interna estava
cheia. Sons diversos, burburinhos e sussurros que recitavam poeticamente
orações sagradas, especialmente o “Evenim há’Briáh[15]”, preenchiam o ambiente.
Ruídos dos xales de orações sendo enroupados, sons de páginas de livros rituais
sendo viradas e um verdadeiro falatório sagrado, como uma canção mística,
sequestraram o ar. O barulho de pederneiras sendo riscadas para acender nerot[16] diversas. Acesas as velas
e lâmpadas suspensas seguiu-se o silêncio por longos 137 segundos. Os treze
líderes das tribos dos habitantes do Deserto adentraram a câmara sob as vozes
de cantos místicos e a recitação dos Nomes Divinos trazendo nas mãos colocada
sobre uma tábua de safira bruta, não lapidada, a lâmpada mística que preservava
a centelha de um dos mais antigos anciãos da tradição: Hayim Vital. O aroma de
nataf que fluía de bastões de qetoret samim acesos no ambiente logo impregnou o
ar causando profundas inspirações olfativas e elevando assim ainda mais os
pensamentos.
A chispa sagrada do
santo ancião sobre a qual sabiam ser uma centelha Gamma Leonis, estrela na
constelação do Ari’zl, estava pronta para deixar seu receptáculo sagrado e
entrar no jovem que houvera sido destinado para recebê-la.
O moço tinha a cabeça e
o corpo cobertos por um xale bordado em shabtá, o idioma dos mistérios.
Podiam-se ver apenas os fios prateados de suas longas zaqenot que reluziam sob
a luz da Constelação do Ninho do Pássaro.
“Quando um sábio morre,
sua Neshamá, que é uma fagulha estelar, retorna para o lugar de onde se
originou, sua estrela natal” – declamou o orador, o encarregado de dar inicio
ao ritual ao que o povo respondeu: - Permita-te o Eterno permanecer conosco
para iluminar os nossos caminhos! – e continuaram com vozes uníssonas
carregadas de emoção:
Siman
le’Mashiach
“Um
sinal do messias”
Eheyêh
asher Eheyêh
“Serei
o que Serei”
Gal
ni’Olam
“Desvenda
o invisível”
Megalêh
há’Nistar
“Revela
o Escondido”
Chacham,
chacham, chacham ve’ód fa’am chacham
“Sábio,
sábio, sábio e novamente sábio”.
Shidür
ha’Neshamá
“Transmite
a Neshamá”
Netinat
há’Chayaáh
“Doa-nos
a vida”
Chacham,
chacham, chacham ve’ód fa’am chacham
“Sábio,
sábio, sábio e novamente sábio”.
Gal
ni’Olam
“Desvenda
o invisível”
Megalêh
há’Nistar
“Revela
o Escondido”
Netinat
há’Chayáh
“Doa-nos
a vida”
Shidür
há’Neshamá
“Transmite
a Neshamá”
Os anciãos colocaram a
tábua de safira sobre um meio altar feito de pedra de shocham no centro da
câmara sob a luz de dPavôni
que fluía pela abertura no teto sobre a cama de vozes que recitavam o poema da
transmissão[17].
Um cântaro cheio com as
águas colhidas das piscinas das cachoeiras formadas pelas quedas das Pedras de
Gauriil, as Mayim Zoharim, fora trazido. Quarenta e duas lâmpadas místicas e
setenta e duas velas acesas e introduzidas no Hall por dez meninas e doze
meninos aguardavam o iniciado.
No centro do grande
salão não natural e que fora escavado misticamente à frente do altar sobre o
qual a lâmpada agora repousava, uma grande almofada fora colocada entre seis
pequenos pilares de sessenta e seis amót de altura. Ali se sentaria o candidato
para ser preparado sob a carruagem de preces sagradas e elevadas para a
transmissão.
O requerente foi
introduzido escoltado pelas dez meninas e pelos doze meninos já com suas
quarenta e duas lâmpadas e as setenta e duas velas acesas iluminando
misticamente o ambiente da caverna. O jovem Aruãna[18] tinha o corpo repleto de
inscrições místicas e sagradas feitas com kufar lavan[19], uma escrita chamada
Ora’ita[20] desenhada cuidadosamente
com intensa kavanná por Tavish – o Escriba Sagrado.
Colocaram-no sobre a
almofada entre os pilares e logo as meninas e meninos o cercaram com suas
lâmpadas e velas acesas ao som das palavras do Poema da Transmissão que ainda
permanecia sendo recitado.
Em sua mão esquerda o jovem possuía
tatuado um belo aqrav cercado pelas inscrições místicas do Nome de 42 Otiót de
forma secreta com as letras do Hallel de Dód[21] que desciam pelos seus
dedos e subiam pelo antebraço. Mistérios divinos que somente o candidato
conhecia.
- Sheni chaii – saudou
o orador à centelha de Vital entesourada na lâmpada enquanto juntava as mãos à
frente do coração, saudação esta cuja tradução é “segunda vida” e alude à
segunda vida que seria concebida ao jovem Aruãna e que para ele literalmente
seria como uma segunda vida.
- Ao término deste
ritual da transmissão você não mais se chamará Aruãna, mas Arkun[22] será o seu novo nome –
balbuciou o orador.
Vozes se ergueram em
cantos sagrados preparando a atmosfera da caverna e as almas de todos os
participantes deste ritual tão importante e requerido pela tradição, que um
sábio doe sua alma para que, toda a sabedoria por ele penetrada seja mantida no
mundo e o ilumine, pois, se um sábio morre e sua alma não for transmitida, o
mundo seria coberto pelas trevas da ignorância. Sem revelar toda a sabedoria
que penetrou durante sua vida, seria como se houvesse sido ateado fogo a uma
biblioteca repleta de livros da sabedoria. Em razão deste mistério, as tribos receberam
pela tradição a incumbência de preparar em cada geração um jovem para receber a
alma de um sábio durante sua estação mística.
Dipamkara Vedas estava
presente e para este ritual, pois fora uma de suas reencarnações que preparara
uma lâmpada especial, uma vasilha mística para abrigar a alma do velho Vital e
caso o jovem falha-se e não conseguisse absorver a centelha do Sábio em seu
corpo ela seria devolvida ao seu receptáculo. Ela então seria entesourada nesta
lâmpada especialmente construída pela alma do velho fabricante de candeeiros em
gerações anteriores até que outro iniciado tivesse mérito para recebê-la.
A noite não era
qualquer uma, fora esperada durante muitos anos até que uma conjunção
planetária especial acontecesse entre Gamma Leonis e Tzedeq[23] criando uma Astra Portia[24]. Uma conjunção raríssima
como esta acontece somente uma vez a cada 424 anos.
Os escribas do deserto
estavam presentes para anotar o acontecimento. Músicos com seus místicos
instrumentos acompanhavam as vozes que recitavam as bênçãos e invocavam os
Nomes Divinos.
A
Árvore Da Iluminação
Numa câmara secreta que
se encontra ao fundo da caverna está a Etz Tal ha’bahir – A Árvore da
Iluminação - e assim que o ritual da transmissão fosse completado, a câmara
seria aberta e o jovem seria conduzido até ela e lá dentro permaneceria durante
noventa e dois dias até atingir o estado chamado “Goyim Galil – Nações
Reveladas” quando todos os povos interiores do rapaz alcançariam total unidade
e elevação sob a instrução da centelha de Vital agora em seu corpo. Este
período seria de quatorze luas no ciclo lunar de Pála. Quando a terceira lua
ascende em seu décimo quarto ciclo o povo a chama “Dor va’Dor[25].
A Acqua Luminae - as
Mayiim Zoharim[26]
- foram trazidas em um cântaro especialmente confeccionado pelos habitantes de
Harij para este propósito. O orador tomou-o e passou a recitar uma bênção no
idioma de Éber: - “Baruch atá Atiqa
Qadishá, Elohênu melech há’Iaqumim, she’notzer mayim zoharim”. Após a
benção, o oficiante cerimonial tomou o cântaro, o levou ao jovem candidato,
deu-o em suas mãos e recitou: - Estas são as águas luminosas, as águas da
Sabedoria, e todo aquele que delas beber, tornar-se-á um sábio. O jovem tomou o
cantado nas mãos e tomou das águas luminosas.
- E para que a tradição
não se perca e toda a sabedoria seja ocultada, esta centelha e com ela todo o
conhecimento te é doada – disse o oficiante fitando nos olhos o jovem iniciado.
Seguiu-se o ritual. A
lâmpada foi aberta quando o selo místico sobre ela fora quebrado e todos viram quando
a centelha do velho Vital flutuou e transmigrou-se com sucesso para o jovem
Aruãna. Assim a Sabedoria foi mantida
entre todas as tribos.
As canções místicas
tomaram o ambiente da câmara e estenderam-se por todo o vale, e foram ouvidas
por aldeias vizinhas sinalizando o sucesso da transmissão da alma do sábio
Vital para o agora nomeado Arkun.
Duzentas e dezesseis
sentinelas, as tara’aot de muitas Astria Portias desceram e iluminaram o vale
inteiro com seus espíritos, tornando a noite única e magnificamente
extraordinária.
Os mais elevados podiam
ouvir o canto das estrelas, poesias solares entoadas pelas almas do homem
celestial. Os escribas copiaram-na e os chefes das tribos a incluíram na
tradição mística dos filhos de Éber.
Haia’Ël
"Haia'Ël - a Estrela Haÿffa - ascendeu,
caminhando pelo Rio de Luz nos passos de ahavah (amor) iluminando os mundos de
Carina e todos os seus habitantes com as Luzes do Nome Brilhante e com a
Sabedoria dos 26.000 Anciãos da Compreensão cujas palavras podem ser ouvidas sob
as sombras do Carvalho de Martin'Êtz nas noites em que Haia'Ël intensamente
brilha. Ahhh... Haia'Ël - a Estrela Haÿffa - a caminhante no Rio de Luz.
Estrelas menores vestem os seus belos pés que jornadeiam sobre a estrada de
Ahavah. Os mundos ouvem a sua voz, quando os amantes da Sabedoria trilham as
estradas de Shoshanat Darchá: "Conheço os passos daquele que andeja o
Nativ do Amor. Haia'Ël - a Estrela Haÿffa".
Poema de Yeli'Ël, poeta
místico do sistema planetário de Carina, sétimo mundo de Haÿffa - a Estrela da Ascenção. - Crônicas de Qédem.
[1] 4ª estrela na Constelação do
Pavão
[2] Qan há’Tzipor
[3] Lótus de Saron
[4] Flor do Despertar – Nível de
consciência de Iluminação, do Desperto.
[5] Destino, objetivo, finalidade.
[6] As doze permutações do Nome
Divino
[7] Uma litania (ou ladainha) é uma
forma de oração mística que consiste em uma série de preces feitas em estrutura
responsiva.
[8] Cajado
[9] HIP 50.583
[10] Iesodót ha’Iaqum. Ensinaram os sábios
que o valor numérico de Fundamentos do Universo é o mesmo de “Shaerei Biná”
cujo significado é “Portais da Compreensão”.
[11] Horizonte
[12] Vasilhas de Liviná – Os receptáculos
para as almas do Sétimo Céu, as mais elevadas do universo.
[13] Noled blí neshamot
[14] Um iogue, ioguim, yogi ou yogin (em
Sânscrito: योगी yogini é uma forma feminina
para o termo) é um termo que caracteriza os praticantes de yoga. Esta
designação é mais usada para praticantes avançados. A palavra "yoga"
em si - oriunda da raiz Sânscrita yuj ("unir") - é normalmente
traduzida como "união" ou "integração" e pode ser entendida
como a união com o Divino, ou integração do corpo, mente, e alma.
[15] Nome de D’us de 42 Letras
[16] Velas de cera de tamareira com o aroma
de q’namon
[17] Shirat há’Shidur
[18] Literalmente “Arca”.
[19] Henna
[20] A Instrução Divina gravada em Shab’ta
[21] Hallel 119
[22] Literalmente “Antigo”. Nome dado àquele
que, através do ritual da transmissão passará ser o promulgador da tradição
mística e o líder da tribo.
[23] O planeta da Justiça
[24] Moéd: do hebraico “tempo fixado” um
tempo específico, uma janela espiritual por onde a luz desce ao mundo físico.
Do latim Astra Portia – Literalmente “Portão Estelar”.
[25] Geração a Geração
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